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1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 24(1): 27-34, jan-abr. 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1095822

RESUMO

O modelo de obesidade em ratos por meio de uma dieta hiperlipídica têm se consolidado, sendo relevante compreender os componentes da hereditariedade nesta enfermidade. Por meio do hemograma é possível avaliar os elementos sanguíneos e as células responsáveis pela defesa do organismo, incluindo sua morfologia, bem como interpretando-as. Compreender esses fatores em ratos descendentes de mães obesas poderia contribuir na compreensão dos mecanismos imuno-hematológicos envolvidos na obesidade e na hereditariedade. Com isso, o objetivo deste estudo é avaliar os parâmetros hematológicos e leucocitários de ratos alimentados com dieta hiperlipídica descendentes de mães obesas. Foram utilizadas 20 ratas Wistar (peso inicial 200g) alimentadas com dieta padrão (CT) ou com dieta hiperlipídica (HL). Posteriormente, alocou-se 3 fêmeas com 1 macho por 4 dias, certificando o cruzamento. Após 23 dias do nascimento da ninhada, foi feita a separação da prole em 4 grupos com 5 animais cada, e submetidos à dieta HL ou CT. Ficando então os grupos CT, CT+ HL, HL, HL + CT. Após 20 semanas de dieta, os animais foram anestesiados e tiveram peritônio exposto para coleta de sangue, que serviu para a realização e análise do hemograma, por diferenciação celular. Todos os procedimentos foram realizados de acordo com as diretrizes da utilização de animais para fins científicos (Lei 11.794/08), e protocolada no CEUA sob o n° 9062310117. As ratas HL tiveram um ganho de peso significativamente maior a partir da 10ª semana, comparando as ratas CT. Já em relação à prole, após 13 semanas, o grupo HL obteve um ganho de peso maior em relação aos demais grupos: CT: 144,8 ± 12,15 g; CT+HL (ratos descendentes de mães CT alimentados com ração HL): 138,6 ± 5,34 g; HL+CT (ratos descendentes de mães HL alimentados com ração CT): 152,2 ± 5,23 g; HL 161 ± 10,75 g. Nos parâmetros hematológicos da prole, foi observada diferença entre o grupo CT e experimental, os monócitos apresentaram uma redução significativa de 1,6± 0,89, hemoglobina 13,8 ± 1,07, hematócrito 37,9 ± 5,51 nos grupos que receberam dieta CT comparado à CT+HL, VCM apresentou aumento de 50,4 ± 0,55 no grupo CT e 53,5 ± 0,58 na dieta HL. Dentro das condições experimentais deste trabalho e com base nos resultados obtidos, conclui-se que a dieta hiperlipídica é capaz de induzir a obesidade, com capacidade de influenciar a proliferação e a diferenciação hematopoiética, porém a prole alimentada com ração padrão (CT) consegue adaptar a dieta independente do fator hereditário em relação à obesidade.


The obesity model in rats maintained by a hyper-lipidic diet is well known, and thus, there is a need to understand the components of heredity in this disease. Using HEM, it is possible to study the blood elements and cells involved in the defense of the organism, including cell morphology and its interpretation. Understanding these factors in rats descending from obese mothers may contribute to the comprehension of the immunity and hematologic mechanisms involved in both obesity and heredity. The purpose of this study is to evaluate the hematologic and leukocyte parameters of rats fed with a hyper-lipidic diet descending from obese mothers. A total of twenty Wistar female rats (initial weight 200g) fed standard diet (SD) or hyperlipidic diet (HD) were used. Subsequently, 3 females were housed with a male for 4 days in order to get inseminated. Twenty-three days after born, the animals were separated into 4 groups, with 5 animals in each group. The groups were organized as follows: SD, SD+HD, HD, SD+HD. The animals were kept on a diet for 20 weeks. In the end of that period, animals were anesthetized and had their peritoneum exposed for the collection of blood, which was used for performing the erythrogram and leukogram analysis via cellular differentiation. All procedures were performed according the animal welfare guidelines (Law No. 11.794/08) and approved by CEUA (number 9062310117). After 10 weeks, HL mothers presented an increased body weight when compared with SD mothers. In relation to the offspring, after 13 weeks, the HD group presented greater weight gain when compared to the other groups, as follows: SD: 144.8 ± 12.15 g; SD+HD (rats from SD mothers fed with HD feed): 138.6 ± 5.34 g; HD + SD (offspring from HL mothers fed with SD feed): 152.2 ± 5.23 g; HD 161 ± 10.75 g. The offspring hematological parameters presented differences between the SD and the experimental group, where the monocytes presented a significant reduction (1.6 ± 0.89), hemoglobin (13.8 ± 1.07), hematocrit (37.9 ± 5.51) in the groups that received a SD diet compared with the SD + HD; the MCV presented an increase of 50.4 ± 0.55 in the SD group and 53.5 ± 0.58 in the group on HD diet. Conclusion: Based on the results, it can be concluded that a hyper-lipidic diet is capable of inducing obesity and may also influence hematopoietic proliferation and differentiation. However, the offspring fed with standard diet (SD) is able to adapt the diet regardless of the hereditary factor in relation to obesity.


Assuntos
Animais , Ratos , Ratos Wistar , Testes Hematológicos , Mães/estatística & dados numéricos , Obesidade , Peso Corporal , Hemoglobinas , Aumento de Peso , Hereditariedade , Dieta Hiperlipídica , Hematócrito
2.
Mastology (Impr.) ; 28(4): 268-275, out.-dez.2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-967969

RESUMO

Breast cancer is an important health problem worldwide and the identification of new prognostic markers is important in establishing the best treatment for each patient. MicroRNAs (miRNAs) are non-coding RNAs that regulate gene expression and that can be useful biomarkers for prognosis in breast cancer. The objective of this systematic review was to investigate tumor miRNA expression potentially associated with the prognostic factors of breast carcinomas. The search was done in the PubMed database; 1457 articles were initially found and 20 studies were included in the review. MiRNA-21 and miRNA-200b were the most commonly investigated in breast cancer prognosis. Lymph node metastasis was associated with the hyperexpression of miRNA-211, miRNA-301a and miRNA-370 and also associated with the hypoexpression of miRNA-124, miRNA-127, miRNA-129-5p, miRNA199-5p, miRNA-206, miRNA-218 and miRNA-339-5p. Distant metastasis was associated with miRNA-204 hypoexpression. Tumor size was associated with hyperexpression of miRNA-21 and miRNA-301a and also to the hypoexpression of miRNA-29b and miRNA129-5p. Lower survival rates were associated with the hyperexpression of miRNA-21, miRNA-301a and microRNA-711, and hypoexpression of miRNA-15a, miRNA-29b, miRNA-124, miRNA-129-5p, miRNA 199b -5p, miRNA-200b, miRNA-204, miRNA-206 and miRNA-218. On the other hand, higher survival rates were associated with the hyperexpression of miRNA-339-5p and miRNA-127 and also to the hypoexpression of miRNA-210. The results of this review emphasize the need to validate these findings in additional studies


O câncer de mama é um importante problema de saúde em todo o mundo e a identificação de novos marcadores prognósticos é necessária para estabelecer o melhor tratamento para cada paciente. MicroRNAs (miRNAs) são RNAs não codificadores reguladores da expressão gênica que têm sido evidenciados como biomarcadores úteis no prognóstico do câncer de mama. O objetivo desta revisão sistemática foi verificar o papel da expressão de miRNAs tumorais associados aos fatores prognósticos dos carcinomas de mama. A busca de estudos foi feita no banco de dados PubMed; 1.457 artigos foram inicialmente encontrados e 20 estudos foram incluídos na revisão. MiRNA-21 e miRNA-200b foram os mais comumente investigados em relação aoprognóstico do câncer de mama. A presença de metástase linfonodal foi significativamente associada à hiperexpressão de miRNA-211, miRNA-301a e miRNA-370 e também associada à hipoexpressão de miRNA-124, miRNA-127, miRNA-129-5p, miRNA199-5p, miRNA-206, miRNA-218 e miRNA- 339-5p. Metástase a distância foi associada à hipoexpressão de miRNA-204. O tamanho do tumor foi associado à hiperexpressão de miRNA-21 e miRNA-301a e também à hipoexpressão de miRNA-29b e miRNA129-5p. Em relação à sobrevida global, menores taxas de sobrevida foram associadas à hiperexpressão de miRNA-21, miRNA-301a e microRNA-711 e à hipoexpressão de miRNA- 15a, miRNA-29b, miRNA-124, miRNA-129-5p, miRNA 199b-5p, miRNA-200b, miRNA-204, miRNA-206 e miRNA-218. Por outro lado, maiores taxas de sobrevida foram associadas à hiperexpressão de miRNA-339-5p e miRNA-127 e também à hipoexpressão de miRNA-210. Os resultados desta revisão enfatizam a necessidade de validar esses achados em estudos adicionais

3.
Rev. bras. anal. clin ; 37(1): 3-5, 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-411928

RESUMO

Foram estudadas 197 amostras de sangue de crianças com idade variando entre 6 meses a 7 anos, de ambos os sexos. O objetivo do trabalho foi avaliar a prevalência de hemoglobinopatias e talassemias em crianças na faixa etária de 6 meses a 7 anos de idade. As amostras foram obtidas por punção venosa e submetidas à análise laboratorial, empregando os seguintes procedimentos: eritrograma, estudo citológico, teste de resistência globular, teste de falcização, eletroforese de hemoglobina em pH alcalino, ácido e HPLC. Os resultados obtidos mostraram que 36,5 porcento das crianças estudadas portavam alterações da hemoglobina. Estes resultados enfatizam a necessidade de programas com maior abrangência na população para estudo da epidemiologia das hemoglobinopatias no estado de Goiás.


Assuntos
Lactente , Pré-Escolar , Criança , Hemoglobinopatias , Talassemia , Anemia , Técnicas de Laboratório Clínico , Eletroforese , Prevalência
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